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Gripes e Resfriados

Estamos na estação da gripe e dos resfriados. Os hospitais e prontos socorros ficam cheios, filas se formam e a demora no atendimento traz impaciência e mau humor aos pacientes e acompanhantes. No pronto Socorro, os atendimentos quase dobram em relação a janeiro e dezembro, geralmente os meses de menor movimento. Boa parte destas crianças apresentam doenças de trato respiratório superior (IVAS), como gripe e resfriados, outra parte apresenta um quadro mais grave como as infecções respiratórias agudas (IRAs) como pneumonias ou bronquites que acometem o trato respiratório inferior em 25% dos casos e no trato respiratório superiorotites, sinusites, faringoamidalites e rinofaringites que correspondem a 75% dos casos.

A gripe fica muito latente no Brasil nesta época de outono e inverno. O vírus da gripe pode se espalhar facilmente de uma pessoa para outra, causando doenças graves que podem resultar em hospitalização ou morte. Devemos ficar sempre alerta com locais onde há aglomerações de crianças, como nas escolas,berçários e creches, devido à maior probabilidade de disseminação da doença. Devido ao aumento de casos inicia-se uma corrida dos responsáveis para adquirir a vacina contra gripe, iniciando a imunização e reduzindo o risco de adoecer com a doença, cuidadores e responsáveis também devem se vacinar.


A melhor maneira de proteger nossos pequenos contra a gripe é tomar a vacina todos os anos, iniciando-se aos 6 meses até os 5 anos. Cuidadores, gestantes e professores devem acompanhar a vacinação. Esta abordagem é extremamente importante. Evitar a propagação da doença é outra medida importante. Já que a gripe como vírus passa a circular, e alguns procedimentos podem ajudar, como lavar as mãos, limpar e higienizar brinquedos e arejar locais onde há concentração de pessoas, abrindo janelas e desligando ar condicionado. Alguns indivíduos podem desenvolver a gripe, apesar de ter recebido a imunização, devido ao grande número de cepas do vírus e constante mutação do mesmo. Qualquer criança com sintomas respiratórios (tosse, nariz escorrendo ou dor de garganta) com febre, deve ser evitado envio à creche ou escola e ficar em casa. A criança pode retornar às aulas depois que a febre tenha se resolvido. Medidas simples como a vacinação, lavagem das mãos e resguardo das crianças que estão com sintomas, pode-se diminuir o contágio. Se você tem contato com crianças, passe esta mensagem a seuscuidadores.

Dr. Marcelo Moren Netto
Pediatra

Centro especializado em autismo de Volta a (CER3)

CRM 52.98237-7

Dr. Marcelo Moren Netto

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